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Lobo Guará – Chrysocyon brachyurus

Chrysocyon brachyurus
O Lobo Guará apresenta pelagem longa e avermelhada, longas pernas e orelhas grandes. E o maior canídeo da América do Sul. Possui as patas negras, assim como sua crina, que se estende do alto do crânio ate as primeiras vértebras lombares e a ponta do longo e afilado focinho. Apresenta o final da cauda e o interior das orelhas com coloração branca. São animais solitários e os indivíduos adultos são territorialistas. Durante o período do acasalamento o macho pode ficar mais tempo com a fêmea, ate o nascimento do f i lhote. A gestação dura aproximadamente de 62 a 66 dias e a maioria dos nascimentos ocorrem entre junho e setembro. O filhote nasce com aproximadamente 350 gramas e abre os olhos entre 8 e 9 dias. Na natureza, o macho não ajuda no cuidado a prole, mas defende o território onde estão.
Fazem marcação de território por cheiro e casais se comunicam a longa distancia através de vocalizações. Apresentam hábitos noturnos crepusculares, evitando regiões de ocupação humana mas estes encontros estão cada vez mais comuns. São onívoros, se alimentando de pequenos vertebrados e invertebrados e grande quantidade de frutas, em especial as do Solanum lycocarpum, conhecidas como lobeira ou fruta do lobo. 
O adulto pesa cerca de 20 a 23 quilos e mede de 145 a 190 centímetros de comprimento e 80 centímetros de altura. São encontrados em toda a região compreendida pelo Planalto Central, Pantanal mato-grossense, sul da bacia amazônica, chegando ate áreas de Mata Atlânticados estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo e Argentina.
A espécie esta classificada pela IUCN como Vulnerável, de acordo com o Livro Vermelho, de 1994. Uma das principais ameaças a esta espécie e a constante perda de habitat, seja pelo crescimento urbano ou pela agricultura, onde os animais estão mais sujeitos as pressões de caça. Existem também as crenças populares, onde os animais são caçados para se retirar apenas algumas partes do corpo que serão utilizadas como amuletos ou ate mesmo para curar doenças. 
Atualmente, existem vários programas de conservação e proteção dentro de alguns parques, aonde ainda existem os animais, para evitar que a para evitar que a espécie desapareça.
Guellity Marcel
Guellity Marcel
Biólogo, mestre em ecologia e conservação, blogger e comunicador científico, amante da vida selvagem com grande interesse pelo empreendedorismo e soluções de problemas socioambientais.
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